quinta-feira, 25 de março de 2010

Passo a Passo do primeiro ano de um filhote

Os primeiros meses de vida de seu filhote são muito importantes para a sua formação. Os cuidados começam desde a escolha de seus pais, seguindo critérios rigorosos para a seleção do casal, através das informações sobre a saúde, temperamento e estrutura da raça, cabendo isso ao criador.

Ao proprietário cabe zelar pela formação de seu cão, levando-o a um bom veterinário regularmente, alojando-o em local limpo e bem ventilado, fazer uma dieta saudável, exercitá-lo diariamente (caminhadas) e o principal, dar muito amor e carinho ao animal.

Desenvolvimento inicial do filhote

Os cães passam por distintas fases de desenvolvimento, à semelhança dos seres humanos.

O caráter do filhote é formado durante a fase de aprendizado, que ocorre entre a 3 a e a 24 a semanas de vida. As características genéticas herdadas através de acasalamentos criteriosos, aliadas a um ambiente saudável contribuirão para que o filhote atinja plenamente seu potencial, sendo, o papel do proprietário, fundamental nesse período.

• Período Neonatal: refere-se aos primeiros 13 dias de vida do filhote. O papel da mãe é fundamental, pois será ela quem irá fornecer-lhe alimento e calor.

• Período de Transição: ocorre do 13 o ao 21 o dia. O filhote começa a ouvir, apurar o olfato e o paladar, engatinhar, explorar o ambiente e brincar com seus irmãos. O papel da mãe ainda é fundamental.

• Período de Conscientização: ocorre do 21 o ao 23 o dia. É o período crucial para o desenvolvimento sensorial do filhote. Nessa fase, desaconselha-se estimular demais seus sentidos.

• Período de Socialização: ocorre do 21 o ao 49 o dia. O filhote aprende a reagir adequadamente aos estímulos de seus companheiros caninos. Sua mãe e seus irmãos lhe ensinarão regras de boas maneiras, como por exemplo, controlar suas mordidas. Ao completar sete semanas, é possível realizar o teste de aptidão do filhote.

• Socialização Adicional: do 50 o ao 84 o dia de vida. Fortes tendências do filhote ao aprendizado, tornam-se evidentes a partir desse período e tudo o que o filhote assimilar, trará conseqüências a longo prazo. Os filhotes são muito suscetíveis a estímulos que induzam ao medo entre a 8 a e 11 a semanas de vida. Quaisquer experiências traumáticas, dolorosas ou assustadoras, nesse período, poderão influenciar o filhote para o resto da vida.

• Amadurecimento: ocorre da 12 a a 16 a semanas, quando os filhotes começam a testar seus limites de dominância.

• Instinto de Fuga, Adolescência e Medo Novamente: começa com 16 semanas e dura até os 6 meses de idade, ou mais. Esse período de medo é semelhante ao primeiro, porém não tão nítido. Nessa fase, o filhote pode demonstrar medo tanto ao se aproximar de algo desconhecido, como também de algo que lhe seja familiar. Recomenda-se não forçar o cão a se aproximar de algo que lhe dê medo, mas também não devemos mimá-lo. O melhor a fazer é demonstrar paciência e compreensão para amenizar tal impacto e torná-la uma experiência positiva.

O amor e a paciência são as melhores medidas para tornar seu filhote um adulto saudável e extremamente dócil, independente da raça.

Fonte: Criadores do Canil Bullmountain

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ser Humano X Animais

Um cão é um ser vivo e merece o nosso respeito!

Nós humanos já passamos pela fase de escravizar a mulher, depois de escravizar os inimigos e os delinqüentes. Mais tarde fomos capazes até de comercializar escravos humanos porque não acreditávamos que o negro possuísse alma.

Ainda hoje, usamos o trabalho escravo de animais como o boi de tração, o cavalo de charretes e o cão de trenó.

Testamos medicamentos em animais para "evitar" testá-los em seres humanos.

Hoje, século 21 estamos buscando no espaço sideral outros seres vivos. Queremos saber se estamos sozinhos no universo. Anunciamos como a descoberta do século o achado de microorganismos fósseis em Marte.

Porque será que o ser humano se acha mais importante que seus companheiros de vida aqui na terra? Porque relutamos em aceitar que todas as formas de vida na terra são interdependentes. Porque classificamos os "outros" animais em úteis, inúteis e nocivos (para nós, naturalmente)?

Porque procuramos vida em outro planeta quando ainda não conseguimos compreender direito a vida daqui? Porque sujamos e depredamos o nosso planeta e, ao mesmo tempo, desejamos colonizar o sistema solar e transformar Marte num planeta semelhante à Terra?

Temos que evoluir daí.

Ainda hoje temos coragem para tirar a liberdade de um passarinho, que não cometeu crime algum, só pelo prazer de ouvi-lo cantar todos os dias ou até mesmo para decorar sua varanda.

Porque justificamos que animais nascidos em cativeiro não sobreviveriam caso fossem libertados? Por acaso alguém já viu um passarinho morto depois de libertado? Então porque insistimos em acasalá-los proliferando animais cativos cuja capacidade de voar é o nosso próprio símbolo de liberdade absoluta?

Ainda bem que não acreditamos em reencarnação sob outra forma animal!

É muito comum multinacionais oferecerem filhotes em sorteio, como prêmio, para conseguirem um número maior de consumidores. Muito comum, também, é oferecerem às crianças um filhote como presente de aniversário, no meio de outros brinquedos.

O cão-objeto está em alta, às vezes substituindo bonecas.

As crianças os levam no colo, colocam-nos para dormir em caminha de boneca, sem se dar conta que este comportamento não é etologicamente normal entre os animais.

A grande vantagem dos cães-objeto é que, na realidade, funcionam como excelentes psicoterapeutas. Aos poucos as crianças estão compreendendo os animais, de uma forma geral. Não só os cães.

Os adultos ainda precisam dez anos de psicanálise para viver o aqui e agora. O instinto e a incapacidade de compreender o lapso de tempo levam crianças e animais a só conseguirem viver dessa maneira.

A relação das crianças com os animais é muito mais próxima do instinto e muito menos do intelecto.

Seria muito, pedir para tentarmos nos imaginar numa situação inversa?

São as crianças de hoje que vão ensinar aos educadores adultos como deverá ser o relacionamento entre homens e animais no próximo milênio.

Fonte: Bruno Tausz

sexta-feira, 19 de março de 2010

Secreção Ocular

São várias as causas da secreção ocular, a popular remela nos olhos.

Em alguns casos o que muita gente não sabe é que este pode ser um sinal de que está na hora de dar remédio de vermes para seu cão.

Também pode decorrer da falta de asseio, neste caso, ela normalmente se apresenta como um fio mucoso.
Quando for uma sujeirinha normal, você mesmo pode limpá-la; basta embeber um algodão em um pouco de soro fisiológico ou água boricada geladinha e passar com delicadeza nos olhos do cão.

Porém, existem casos mais graves como as conjuntivites bacterianas; neste caso a secreção será espessa, amarelada e com aspecto purulento, os olhos do cão ficarão vermelhos e provavelmente apresentará sensibildade à luz.
Nos casos de conjuntivite, leve-o com a máxima urgência ao veterinário.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Peixes Admiráveis II



CRUZEIRO DO SUL (Hemiodopsis gracilis)

Origem: Amazonas.
Comprimento máximo: 15 cm.
Reprodução: ovíparo.
pH: neutro (7,0).
Temperatura: 24 a 28 ºC.
Aquário: médio a grande com plantas; pedras e troncos.
Alimentação: alcon Gold Spirulina Flakes, alcon SHRIMP, alcon Tubifex F.D..
Comportamento: pacífico, forma cardume. Assusta-se facilmente.

Fonte: Labcon

Peixes Admiráveis


LABEO BICOLOR (Epalzeorhynchos bicolor)

Origem: Tailândia.
Comprimento máximo: 15 cm.
Reprodução: ovíparo.
pH: ligeiramente ácido a neutro (6,6 a 7,0).
Temperatura: 22 a 26 ºC.
Aquário: médio a grande com plantas.
Alimentação: alcon BOTTOM FISH, alcon Gold Spirulina Flakes, alcon SHRIMP.
Comportamento: comunitário; agressivo com os da mesma espécie.

Fonte: Labcon