quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aviso

garfield

Este Blog vai estar de folga até a próxima terça-feira.

Visite-nos na Loja que está funcionando normalmente.

Obrigada.

O Que é o PH da Água e Por Que é Tão Necessário Controlá-lo.

O PH é uma escala que varia de 0 a 14 na qual avaliamos o grau de acidez ou alcalinidade de uma solução; neste caso especificamente esta solução é a água do seu aquário.

De 0 a 6,9 dizemos que a água está ácida.

De 7,1 a 14 ela está alcalina.

Já o 7 representa a água neutra.

A maioria dos peixes de aquário vivem num pH compreendido na faixa de 5,5 a 8,5.

Algumas espécies preferem águas ácidas; outras preferem águas alcalinas; outras ainda são de águas bem perto da neutralidade.

Agora que você já entendeu o que é PH vamos falar da maneira como você pode controlá-lo e, ou corrigí-lo.

Teste de PH


Manter o pH dentro da faixa desejada para nossos peixes é imprescindível para sua boa saúde.

O primeiro passo é ter em casa o teste de PH; a partir daí você precisa usar corretores alcalinizantes ou acidificantes para tentar igualar o pH da água da torneira com o do aquário. estes corretores podem ser comprados nas próprias lojas de aquarismo.

O aquário, embora seja um sistema fechado, é um local onde diversas reações químicas estão acontecendo e, portanto, novas substâncias estão sendo formadas sendo que algumas delas podem alterar o pH; por exemplo o metabolismo dos peixes (fezes) assim como a decomposição de restos de alimentos ou plantas mortas podem deixar a água ácida.

Alguns objetos usados na decoração do aquário também podem contribuir para alterar o pH da água. Troncos, por exemplo, contribuem para baixar o pH; rochas calcárias, cascalho derivado de dolomitas, por outro lado elevam o pH da água.

No tocante aos peixes; estes, dependendo da espécie, toleram apenas águas ácidas ou águas alcalinas.

Por exemplo: Espadas, Guppyes, Platis, Molinésias são peixes de água alcalina; já os Néons, Acarás e Barbos são peixes de água ácida a neutra.

Portanto, na hora da compra dos peixes tenha sempre em mente que não é o peixe que deve se adequar ao seu aquário, mas seu aquário que deve ter o Ph ideal para aquela espécie de peixe escolhido.

Corrigir e medir o Ph do seu aquário é tarefa extremamente simples e barata.

Tome essa atitude, visite-nos na loja que lhe apresentaremos o teste e os corretores, mercadorias muito baratas que evitam a morte de seus peixes por Ph incorreto.

Corretores


sábado, 23 de maio de 2009

Colisa

colisa azu

Família: Anabantídeos;

Nome científico: Colisa lalia (Hamilton e Buchanan 1822).

Origem: Nordeste da Índia, Bengala e Assam. Bacias afluentes do Ganges e do Brahmaputra.

Habitat Natural: Pequenos cursos de águas calmas, pouco profundas e com vegetação densa; riachos e zonas inundadas depois das cheias.


colisa lalia com neon

Temperatura no habitat Natural: Pode oscilar conforme a estação do ano; variando entre 14 aos 30ºC conforme a estação..


Comportamento: Fora do período de acasalamento, um ou mais casais podem viver em perfeita harmonia; tímido e de natureza calma, vivem em bem com outras espécies pacíficas do mesmo tamanho.


Descrição: Atinge 7cm no seu meio ambiente natural, no aquário, raramente passa dos 4 a 5cm. As barbatanas ventrais, reduzidas a um só raio comprido, servem de órgãos tácteis.

Característica diferencial: Possui um órgão respiratório complementar chamado labirinto, o mesmo que os Bettas possuem; este órgão, que se localiza na zona posterior do olho lhe permite extrair oxigênio do ar.

Coloração: Pode variar enormemente de cor dependendo da espécie; colisa lalia, neon, vermelha, mel , azul... sendo que as fêmeas são sempre menos coloridas.


Alimentação: A alimentação deve ser variada e incluir vivos e secos, de origem animal ou vegetal; larvas de mosquito (Alcon Bloodworms e Alcon Tubifex).


Doenças: Espécie pouco exigente e suficientemente robusta para ser aconselhada ao aquariofilista iniciante. Cuidado apenas com as feridas, que nos Gouramis em particular, cicatrizam mal ou de forma muito difícil, com a tendência para piorarem e transformarem-se em úlceras.


Manutenção em aquário: Aquário de pequena ou média dimensão, bem plantado. A difusão de ar não é indispensável já que podem viver com a ajuda do seu labirinto em águas pobres em Oxigênio.

Temperatura: De 22 a 28ºC; O aquário deve estar fechado, mas não de forma hermética, de modo que possa haver renovação da camada de ar entre a superfície da água e a tampa.


colisa lalia

Reprodução: Aquário de 10 a 40 litros, cheio até aos 15cm de altura de água. Plantas flutuantes à superfície (Riccia, Salvinia,Ceratophyllum ...) e um local bem plantado onde a fêmea se poderá refugiar se necessário. A água com PH neutro a ligeiramente ácida de preferência será conveniente. Temperatura de 26 a 28ºC. Preparar um vidro de separação. Devemos escolher um casal com pelo menos um ano, saudável e bem alimentado de forma; a fêmea deve ter o ventre bem arredondado. Colocar o macho e a fêmea, um de cada lado da separação. O macho constrói então um ninho de bolhas reforçado com plantas de superfície (que rondará os 4 a 5cm de diâmetro e até uma altura de 2cm depois de terminado). Logo que o macho dance ativamente em frente à fêmea, retirar a separação suavemente e modo a não estragar o ninho. Se a fêmea não estiver pronta para a desova ela ficará assustada e refugia-se nas plantas; caso contrário ela seguirá o macho para baixo do ninho onde os seus abraços se sucederão durante 1 a 2 horas, libertando assim algumas centenas de ovos. O macho coloca os ovos no ninho com a boca. Logo que a fêmea não tenha ovos devemos retirá-la para evitar que seja mal tratada pelo macho. Este tomará conta do ninho até à eclosão dos ovos que tem lugar ao fim de 36 horas. É aconselhável retirá-lo também. Os alevinos devem encontrar infusórios de pequeno tamanho, desde que nascem, depois microvermes, náuplios de Artemia, comidas secas muito finas (Alcon Alevinos).A água deve ser bem aerada durante as primeiras 3 semanas, antes da formação do labirinto; é muito importante que o ar ambiente acima da superfície esteja à mesma temperatura da água.

Visite-nos na Loja e escolha já o seu exemplar!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dicas do Dia - Aquarismo

O Inverno está chegando; mais atenção com a temperatura do seu aquário!

1 - A temperatura ideal do aquário é entre 24 e 28°C.

2 - Procure não deixar a temperatura do aquário variar mais que 3 °C por dia, para isso recomenda-se o uso de um termostato.

3 - Em caso de urgência, você pode utilizar a água aquecida do chuveiro mas para isso é necessário que faça um teste de cloro antes de colocá-la no aquário, e, se necessário, colocar algumas gotinhas de anticloro para retirar o eventual cloro que estiver na água.

4 - No inverno, o ideal é que se verifique a temperatura da água pelo menos duas vezes por dia.

Cuidado com a queda brusca de temperatura.

Boa sorte.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Adestramento de Cães – Punição Física Jamais! (Parte II)

gorgi show dog
(Imagem da Internet)


Como vimos no post de ontem a culpa de nossos cães serem desobedientes é invariavelmente nossa; que por inexperiência reforçamos atitudes indesejáveis em nossos cães que acabam por virar hábitos incômodos.

O conceito de que usando a força o cão vai entender que quem manda dentro da família humana somos nós e não eles; é totalmente inapropriado.

Na natureza os cães disputam entre si a liderança através de brigas; estabelecendo através da força quem manda, ou seja, quem come primeiro; quem dorme no lugar mais confortável. Os cães que se tornam líderes fracos são desafiados constantemente.

No caso dos pets, se usarmos somente a força, a punição e o medo para nos tornarmos líderes, provavelmente seremos desafiados constantemente.

Hoje em dia, se sabe que a relação cão-cão é muito diferente da relação cão-homem, e é por isso que não devemos nos comportar como cães para sermos obedecidos, ou nos relacionarmos com nossos cachorros como se fôssemos canídeos, mas ao contrário, devemos nos comportar como humanos.

Todos os proprietários de cães devem aprender que ser líder tem a ver com justiça e recompensa na hora certa; e não terror. E devem entender principalmente que a punição física é INACEITÁVEL e INADMISSÍVEL.

Todo cão adquire hábitos facilmente se o recompensarmos com atenção, carinho e se reforçarmos o comportamento desejado à associação de um petisco. Desta forma teremos o cachorro mais com portado do mundo dentro de casa.

Se você está tendo problemas com seu cãozinho procure a orientação de um veterinário de sua confiança. Somente um profissional como ele está preparado para detectar as reais causas do mau comportamento do animal e orientá-lo na forma correta de proceder para sanar esse problema.

Fonte/Orientações: Dra. Luelyn Jockymann – Médica Veterinária Especialista em comportamento de cães e gatos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Adestramento De Cães – Punição Física Jamais!

treinamento
Imagem da Internet
Este post é direcionado a todos os proprietários de cães, sejam eles marinheiros de primeira viagem, que estão embarcando na aventura e na alegria que é ter um cãozinho em casa pela primeira vez, tanto para aqueles velhos de guerra que aliás acham que sabem tudo sobre adestramento.

Leiam com atenção e revejam seus conceitos.

Quantos de vocês não ouviram falar sobre cão alfa ou hierarquia na matilha? Pois este é um conceito recentemente difundido o qual erroneamente prega que o dono deve mostrar que manda no cão a qualquer custo.

“Muitos donos de cães são orientados na forma de agir com seus cães por adestradores a maioria dos quais não tem qualquer informação séria sobre estudos comportamentais. Muitos destes trabalham com enforcadores de forma errada, com ameças, trancos e punições físicas para obrigarem os cães a obedecerem, baseados no conceito de que os cães não obedecem porque se acham superiores”. (Dra. Luelym Jockyman)

Acontece que apenas em alguns casos o mau comportamento se deve à dominância; existem outras formas de agressividade e mau comportamento que são fruto muitas vezes do medo e da ansiedade ou mesmo cães que tem seus maus hábitos reforçados continuamente e inadvertidamente pelos próprios donos.

Alguns exemplos disto são cães que pulam sem parar quando alguém chega, neste caso nos perguntamos; como age o dono desde cão quando chega em casa? Não reforça ele este comportamento? E o que dizer daqueles outros que latem de forma ensurdecedora quando a campainha toca ou quando alguém se prepara para sair? Da mesma forma me questiono quanto ao comportamento de seu dono; não reforça ele esse comportamento? Não achava ele “bonitinho” o cãozinho desde filhote se impor latindo? Não costumava incentivar este comportamento dizendo “Que bonitinho, tome mesmo conta da casa!?”

Calma, não há motivo para pânico nem tudo está perdido, se você se encaixou no perfil de dono de cão descrito acima, ainda é tempo de mudar isto.

Leia a continuação no post de amanhã.

Fonte/Orientações: Dra. Luelyn Jockyman, Médica Veterinária especialista em comportamento de cães e gatos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Gatos – Problemas com a Caixa de Areia (Parte II)

cat
(imagem da internet)

Falamos ontem sobre algumas causas para o mau uso da caixa de areia por parte dos gatos; hoje continuamos o assunto apresentado outras possíveis causas para esse comportamento indesejado.

Se existe outro gato na sua casa, este pode estar impedindo o acesso dos outros ao local da caixa de areia, assim a causa determinante pode ser o medo, mesmo que aparentemente todos vivam em harmonia, os felinos dominam uns aos outros apenas com o olhar ou mesmo com sua postura.

Muitas vezes um gato dominante se mantém a poucos metros da caixa apenas vigiando os movimentos do outro gato; isto é o bastante para que o mais fraco entenda que vai apanhar se passar por ali e por isso evita fazer uso da caixa de areia.

Se este é o seu caso, distribua vários recipientes com areia bem espalhados pela casa de forma a ser impossível ao gato dominante vigiar todas ao mesmo tempo.

Outras causas possíveis são as infecções urinárias; diabetes ou qualquer outra doença; estas devem primeiramente ser descartadas, para tanto leve seu gato para uma consulta com o veterinário de sua confiança, para que qualquer patologia que justifique a mudança de comportamento seja descartada.

Gatos são animais extremamente sensíveis e reservados, observem seus hábitos e temperamento, determinem se há a presença de animais de vizinhos que possam estar influenciando no comportamento diferente de seu gato.

Se todas as possibilidades para a mudança de comportamento forem descartadas e nenhuma causa possível for detectada. O Veterinário poderá como último recurso receitar o uso de remédios que inibam esse comportamento.

Boa sorte com seus bichanos e esperamos que estes esclarecimentos tenham sido proveitosos.

Fonte/Orientações: Dra. Luelyn Jockymannn Médica Veterinária especialista em comportamento de cães e gatos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Gatos – Problemas Com a Caixa de Areia? (Parte I)

gatos
(imagem da Internet)

Muitos clientes proprietários de gatos reclamam comigo que seus bichanos teimam em urinar pela casa inteira e não aprendem a usar de forma correta a caixa de areia.

Várias podem ser as causas que promovam este tipo de comportamento. Primeiramente devemos determinar se o animal já fazia uso da caixa de areia e de uma hora para a outra parou de fazê-lo. Os gatos praticamente já nascem sabendo fazer suas necessidades na areia e normalmente basta deixar a caixa à disposição que eles mesmos irão procurá-la.

Se o gato usava a caixa de areia e parou de fazê-lo devemos rever as causas que desencadearam este comportamento;

A caixa de areia foi trocada de lugar? Este novo local pode ser de difícil acesso ou até mesmo um local muito barulhento de que o gato não goste.

Gatos gostam de silêncio, paz e tranquilidade, além de serem extremamente discretos e não gostam de ser observados indo ao “banheiro”.

Uma nova empregada na casa pode ser a causa se o gato da casa for tímido; a caixa de areia pode estar ao lado da lavadora de roupa ou da secadora, eletrodomésticos muito barulhentos no conceito dos gatos.

Apesar da área de serviço na interpretação humana ser o local mais indicado para a colocação da caixa de areia; essa pode não ser a primeira opção felina.

Então, meu amigo se você está tendo estes problemas com seus bichanos, reveja onde está essa caixa de areia e tenha em mente que nem sempre o melhor local para o felino, será aquele que você acha mais prático.
Continuação no post de amanhã.

Fonte/Orientações: Dra. Luelyn Jockymann – Médica Veterinária especialista em comportamento de cães e gatos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Gatos – Produtos Adequados para Uso em seus Sanitários.

cats1
(Imagem da Internet)
Um dos mais frequentes enganos no trato com animais que percebo na loja é o cometido pelos proprietários de gatos na hora de fornecer o produto adequado como sanitário para seus bichanos.

Muitas pessoas apesar de serem proprietários de gatos há muitos anos, ainda trazem arraigados comportamentos incorretos que muitas vezes herdaram de seus pais e avós como a utilização de areia comum de obra no sanitário dos gatos, a chamada caixa de areia.

Paremos para analisar item a item os malefícios que este hábito incorreto pode trazer para seu animal.

Invariavelmente esse tipo de areia é retirado de dentro dos rios, rios estes que abrigam todo o tipo de dejetos; humanos, hospitalares, químicos oriundos de fábricas, sem mencionar os ratos que vivem às suas margens que são transmissores das mais variadas doenças.

Esse tipo de areia além de ser uma fonte pupulante de doenças é também impregnada de vermes!

Estes são apenas alguns dos problemas que o uso incorreto deste tipo de areia pode trazer à saúde do seu gato, não mencionamos ainda sua baixíssima absorção bem como o odor indesejado da urina do gato que parece ficar mais forte quando depositada neste tipo de material.

Ah! Você nem imaginava isso não é mesmo? Deve estar se perguntando o que fazer agora. Pois a solução é simples; existem hoje no mercado areias próprias para o uso em sanitários de gatos.

São produtos dotados de poderosa absorção, promovendo a aglomeração que facilita a limpeza; o que é isso exatamente?

Quando o gato faz xixi o granulado da areia se aglutina em contato com o líquido e forma uma “pedrinha”; o líquido é completamente absorvido; assim, basta pegar a “pedrinha” com a pá coletora e jogá-la fora, não é necessário trocar todo o recipiente de areia. Além dessa vantagem esse tipo de granulado é tratado com produtos que eliminam os odores desagradáveis da urina e fezes dos gatos.

São produtos extremamente baratos que além de facilitar a sua vida e proporcionar um maior bem estar para seu gato irão também afastar em definitivo a inesgotável fonte de doenças que é a areia comum de obra da sua casa.

Dê uma passada na loja e venha conhecer as marcas disponíveis e seus preços extremamente acessíveis.

Aguardamos sua visita.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Comedores de Alga

comedor de alga 01
Comedores de Alga, ou Algae Eaters, são muito úteis no controle de algas nos aquários. Limpam meticulosamente qualquer superfície que possa ter crescimento de algas: vidros do aquário, enfeites e pedras.
É uma Espécie bastante ativa e rápida; de comportamento bastante pacífico, porém territorial entre os da mesma espécie e com outros comedores de algas de aspecto similar; apesar deste detalhe convivem muito bem com peixes de outras espécies.
Comedor de alga

Classificação científica:
Ordem/Família: Cypriniformes/Cyprinidae
Origem: Ásia
Biótopo: Rios lóticos em zonas com densa vegetação aquática; água bem oxigenada
PH: 6.0 - 7.6
Temperatura: 24º – 28°C
Temperamento: Muito Pacífico
Sociabilidade: Grupo ou solitário (excelente com outras espécies)
Tamanho máximo: 16cm
Alimentação: Algívoro; onívoro. Alimenta-se de algas, fitoplâncton e perifíton. Entre as algas
prediletas estão algas vermelhas, barbas e filamentosas.
Nível de dificuldade de manutenção: Fácil
Idade máxima registrada: 10+ anos (carece confirmação)
Morfologia: Corpo fusiforme com boca posicionada a frente com um par de barbilhões. Nadadeira dorsal alta; cor cinza acastanhado com linha horizontal que abrange todos seu corpo, desde os olhos até o final de sua nadadeira caudal.
Dimorfismo Sexual: Fêmeas adultas são ligeiramente mais gordas.
Visite-nos na loja e garanta o seu exemplar!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Como Calcular o Volume de Água do Aquário

japones
(imagem da internet)

É muito importante que saibamos o volume de litros de água que nosso aquário comporta.

O cálculo da capacidade do aquário é importante por vários motivos.

1- Na hora de comprarmos um compressor externo, uma bomba submersa ou um filtro tipo cachoeira para o aquário, pois se o equipamento não tiver potência suficiente para a litragem ou oxigenação do aquário não teremos, no caso dos filtros, como manter o aquário limpo e, no caso do oxigenador, os peixes ficarão prejudicados e podendo inclusive vir a morrer por falta de oxigenação.

2- Sabermos a litragem correta do aquário é importante na hora de escolhermos um aquecedor ou termostato; se a potências destes estiver incorreta, de duas uma: Ou aqueceremos demais a água ou de menos; não atingindo assim a temperatura ideal.
No caso de aquecimento de água o cálculo para escolha do equipamento correto e de 1 Watt por litro de água.

3- Finalmente é importante sabermos a litragem caso seja necessário introduzirmos no aquário qualquer tipo de medicamentos ou anticloro; neste caso também o cálculo é feito de acordo com o número de litros que o aquário comporta.

Agora que você já sabe da importância que é saber quantos litros seu aquário tem, aprenda a fórmula para fazer o cálculo de forma correta. Pegue uma calculadora e siga os passos abaixo.

Se o aquário for retangular (imagine a forma de um paralelepipedo) você calcula o volume da seguinte forma:

Multiplique o comprimento do aquário pela largura e pela altura no fim divida o total por mil.

Ou seja:

Altura X Largura X Comprimento = Resultado

Resultado dividido por 1.000 = número de litros do aquário

Lembre-se de medir a altura útil , ou seja, o nível da linha de água.

Não se esqueça também de subtrair o volume de substrato (cascalho), enfeites e outros equipamentos internos.

sábado, 2 de maio de 2009

O Inverno no Aquário Parte II - Soluções

Como explicamos no post de ontem temperaturas baixas invariavelmente deixarão seus peixes doentes.

A solução para este problema é bastante simples:
Como primeiro e obrigatório equipamento o Aquarista deverá ter um termômetro no seu aquário.
Este pode ser um modelo simples, de vidro flutuante.
Termometro flutuante
Ou digital que é um tipo de fita adesiva que colamos na parte externa do vidro do aquário.
Termometro digital
O Termômetro é um equipamento muito barato e tem a função de medir a temperatura da água e é com ele que controlamos o nosso aquecedor ou termostato que manterão a temperatura ideal no aquário.

O Aquecedor é a opção para aquecimento de água mais simples e barata existente no mercado, embora tenha algumas desvantagens ainda é o escolhido de alguns aquaristas. O aquecedor está disponível em várias potências variando de 1 Watt a 100 Watts, e o cálculo para a escolha da potência certa para o seu aquário é de 1 Watt por litro de água.
A desvantagem do aquecedor é a dificuldade de manter a temperatura do aquário estável, pois o aquecedor tem que ser ligado e desligado. Ou seja o aquarista tem que ficar tomando conta do termômetro para quando este atingir a temperatura esperada, imediatamente desligar o aquecedor pois se não o fizer, ou se esquecer de desligá-lo este irá aquecer sem parar até cozinhar todos os seus peixes do aquário.
Algumas vezes o aquarista me pergunta:
- E se eu escolher um aquecedor de potência baixa? Neste caso não correrei o risco de fritar meus peixes!
Sim, com certeza! Mas também se escolher uma potência baixa para não correr este risco, num dia em que a temperatura esteja muito baixa também não conseguirá aquecer o aquário até a temperatura desejável. E também, jamais conseguirá manter esta temperatura estável, visto que temos grande variação térmica de um dia para outro e mesmo dos dias para as madrugadas.

O Termostato embora seja um equipamento ligeiramente mais caro que o aquecedor comum é a solução ideal, pois mantém a temperatura do aquário estável. Basta que o aquarista no primeiro dia regule o botão de temperatura e pronto! O termostato fará tudo automaticamente.
O termostato é um equipamento importante a ser utilizado o ano inteiro, não somente no inverno pois as frentes frias estão sempre aparecendo, principalmente numa cidade serrana como a nossa.
Termostato eletronico
Agora que você já conhece as opções disponíveis não vai deixar seus peixes sentirem frio não é mesmo?

Venha nos visitar na loja, providencie o conforto para seus peixes!
Estamos aqui prontos para esclarecer todas as suas dúvidas.